Equipamentos de rede

 

Equipamentos para Redes

Para que uma rede de computadores possa funcionar é necessário que existam, além do cabeamento propriamente dito, dispositivos de hardware e software cuja função é controlar a comunicação entre os diversos componentes da rede.

Vários dispositivos são usados em uma rede, cada um deles possuindo funções específicas. Como exemplos de equipamentos dedicados podemos citar as placas de rede, os hubs, switches, bridges, routers, etc, que tem a finalidade de interpretar os sinais digitais processados na rede e encaminhá-los ao seu destino, obedecendo a um determinado padrão e protocolo. 

Essa interação entre dispositivos permite o compartilhamento das informações entre todos os usuários da rede

 

 

 

 

Repetidores (Repeaters)
Os repetidores são dispositivos de hardware utilizados para a conexão de dois ou mais segmentos de uma rede
local. Eles recebem e amplificam o sinal proveniente de um segmento de rede e repetem esse mesmo sinal no
outro segmento.
Alguns modelos disponíveis no mercado possuem recursos de "auto-particionamento", ou seja, ocorrendo uma
falha dos segmentos da rede, o dispositivo irá isolar o acesso à conexão defeituosa, permitindo que a
transmissão de dados aos segmentos remanescentes não seja afetada.
Figura 3 - Modelo de repetidor

 

 

Modem
O Modem é um dispositivo conversor de sinais que faz a comunicação entre computadores através de uma
linha dedicada para esse fim. Seu nome é a contração das palavras MOdulador e DEModulador, pois essas são
suas principais funções.
O Modem executa uma transformação, por modulação (modem analógico) ou por codificação (modem digital),
dos sinais emitidos pelo computador, gerando sinais analógicos adequados à transmissão sobre uma linha
telefônica, por exemplo. No destino, um equipamento igual demodula (modem analógico) ou decodifica (modem
digital) a informação, entregando o sinal digital restaurado ao equipamento terminal a ele associado.
 

Roteadores (routers)
O Roteador é um equipamento responsável pela interligação das redes locais entre si e redes remotas em tempo integral. Em outras palavras, permite que uma máquina de uma determinada rede LAN comunique-se com máquinas de outra rede LAN remota, como se as redes LAN fossem uma só. Para isso, ele usa protocolos de comunicação padrão como TCP/IP, SPX/IPX, Appletalk, etc.. Têm a função de decidir o melhor caminho para os "pacotes" percorrerem até o seu destino entre as várias LAN’s e dividem-nas logicamente, mantendo a identidade de cada sub-rede.

 

 

Hub
Um hub, concentrador ou Multiport Repeater, nada mais é do que um repetidor que, promove um ponto de conexão física entre os equipamentos de uma rede. São equipamentos usados para conferir uma maior flexibilidade a LAN’s Ethernet e são utilizados para conectar os equipamentos que compõem esta LAN.
O Hub é basicamente um pólo concentrador de fiação e cada equipamento conectado a ele fica em um seguimento próprio. Por isso, isoladamente um hub não pode ser considerado como um equipamento de interconexão de redes, ao menos que tenha sua função associada a outros equipamentos, como repetidores. Os hubs mais comuns são os hubs Ethernet 10BaseT (conectores RJ-45) e eventualmente são parte integrante de bridges e roteadores.
Os Hub’s permitem dois tipos de ligação entre si. Os termos mais conhecidos para definir estes tipos de ligações são: cascateamento e empilhamento:

Cascateamento: Define-se como sendo a forma de interligação de dois ou mais hub's através das portas de interface de rede (RJ-45, BNC, etc.);

Empilhamento: Forma de interligação de dois ou mais hub’s através de portas especificamente projetadas para tal (Daisy-chain Port). Desta forma, os hub’s empilhados tornam-se um único repetidor. Observar que cada fabricante possui um tipo proprietário de interface para esse fim o que limita o emprego do empilhamento para equipamentos de um mesmo fabricante em muitos casos.
 

 

 

Switch
Trata-se de uma evolução do hub, com funções de pontes e roteadores e hardware especial que lhe confere baixo custo e alta eficiência. Ele possui barramentos internos comutáveis que permitem chavear conexões, tornando-o temporariamente dedicado a dois nós que podem assim usufruir toda capacidade do meio físico existente.
Em outras palavras, o switch permite a troca de mensagens entre várias estações ao mesmo tempo e não apenas permite compartilhar um meio para isso, como acontece com o hub. Desta forma estações podem obter para si taxas efetivas de transmissão bem maiores do que as observadas anteriormente.
O switch tornou-se necessário devido às demandas por maiores taxas de transmissão e melhor utilização dos meios físicos, aliados a evolução contínua da micro-eletrônica.